Esmaltes substituem batons
Você sabe o que é o Índice Batom? É um indicador econômico que se baseia no fato de que as vendas do cosméticos sobem quando a economia vai mal. Até aí tudo faz sentido, já que, sem dinheiro sobrando para comprar roupas, as mulheres procuram uma nova cor para atualizar o visual. Mas, com a crise no mercado, parece que o Índice Batom pode virar Índice Esmalte.
Uma pesquisa de mercado feita pela consultoria internacional NPD mostrou que, às vésperas de uma recessão nos Estados Unidos e na Europa, as vendas de esmaltes subiram 54% no ano passado. No mesmo período, as vendas de batom subiram apenas 14%.
Em entrevista à revista "Time", o presidente da Estee Lauder, Leonard Lauder, afirma que o esmalte se tornou o herdeiro do batom na recessão.
"A beleza está em recuperação. Os gastos dos consumidores ainda estão em dificuldade, mas está a indústria tem um dos seus anos mais robustos. Pequenas indulgências - como as de marcas mais caras - ainda são um valor acessível", afirmou Karen Grant, vice-presidente e analista da indústria global da beleza da NPD.
O fato inquestionável é que há um enorme interesse no mercado de esmaltes de uns tempos para cá. Os clássicos das unhas perderam espaço para tons mais modernos e novidades como cobertura fosca e craquelada. A Chanel liderou a febre dos "novos esmaltes", com seu Particulière.
Cada vez mais marcas de moda estão investindo em esmaltes. Por aqui, Via Mia, Arezzo e Santa Lolla são algumas das marcas que têm uma coleção de vidrinhos a cada temporada.
"Para a mulher 'real', se amarelo neon está na moda e a opção é comprar um vestido ou um esmalte com a cor, ela vai escolher o esmalte. Os esmaltes são uma emoção que custa barato", afirma Jan Arnold, da Creative Nail Design. "Os esmaltes atingiram o status de acessório, o que é incrível. É um luxo acessível e faz com fiquemos felizes", acrescenta Suzi Wiss-Fischmann, da marca OPI.
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